quinta-feira, 21 de julho de 2011

Desafio para reter e atrair talentos faz aumentar investimentos em RH

Em recente pesquisa feita pela Deloitte, com 97 empresas no Brasil, haverá aumento de investimento na área de Recursos Humanos. Dois departamentos terão prioridade:

- o de Treinamento cujo objetivo principal será o desenvolvimento de talentos. Os investimentos aumentarão de 2,2% do faturamento líquido em 2010 para 2,4% em 2011.

- o de Remuneração cujo objetivo será a retenção dos profissionais, sobretudo com a ampliação das políticas de remuneração variável para níveis gerenciais. A previsão é de um aumento superior aos 3% do faturamento líquido do ano anterior (ano em que a maior parte das empresas também já reajustou os salários acima da inflação).

A justificativa para o aumento dos investimentos é porque as organizações continuam otimistas com o cenário econômico nacional, estão prevendo expansão nos negócios e querem garantir sua estrutura para ganhar competitividade.

Fonte: Valor 13/07/2011

Veja mais em: Daqui a 5 Anos

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O ensino técnico vale a pena?

O Professor Naércio Menezes (ligado a USP e ao Insper) é uma autoridade em educação. Usando métodos estatísticos ele consegue medir o impacto de políticas públicas nesta área sobre a eficiência da mão de obra. É importante que os formuladores destas políticas analisem os resultados da pesquisa para tomar decisões melhores que vão se refletir na qualidade da mão de obra das próximas gerações. Hoje no jornal Valor Econômico ele discute a validade do investimento em ensino técnico. Veja as conclusões interessantes a que ele chegou:

"Utilizando dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD) do IBGE, o estudo mostra que os jovens que frequentaram cursos de ensino médio técnico ganham cerca de 12% a mais do que os que cursaram apenas o tradicional, mesmo após levarmos em conta outras características que diferenciam esses jovens. Quando consideramos apenas os alunos que ingressaram no mercado de trabalho diretamente após o ensino profissional (60% da amostra), o diferencial médio de salários chegou a 20%. Porém, quando consideramos aqueles que concluíram o ensino superior após o médio, o impacto do ensino técnico é negativo em 6%. Isto significa que o ensino profissional é muito mais eficaz em aumentar os salários dos jovens que estão interessados em atingir ocupações de nível médio no mercado de trabalho. Alunos que almejam fazer uma faculdade antes de começar a trabalhar não são (em média) beneficiados pelo ensino técnico."

Veja mais em: Ensino Técnico

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Saúde Corporativa

A riqueza de uma empresa depende da saúde dos trabalhadores
(Maria Neira, diretora do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No recente workshop “Encontros de Saúde Corporativa”, organizado pela CPH Health e realizado no auditório do hospital Sírio Libanês no último dia 30 de junho, especialistas apresentaram as tendências nos estudos sobre saúde corporativa e mostraram as práticas atuais de grandes organizações.

O tema é de total interesse das organizações uma vez que tem se tornado um grande desafio a administração dos elevados custos médicos e da sinistralidade entre os colaboradores. O primeiro a se apresentar foi Sean Sullivan, presidente da IHPM (Institute of Health and Productivity Management) que falou sobre os impactos da saúde na produtividade e como a implantação de programas de saúde e uma gestão da saúde bem sucedida pode contribuir para os resultados das organizações.

Várias etapas devem ser seguidas na construção de um modelo de Gestão de Saúde Corporativa. Uma das mais importantes, mencionadas durante o evento,  foi o mapeamento dos  fatores de riscos da organização, que pode ser efetuado a partir de análises clínicas de seus colaboradores, dos relatórios relacionados aos sinistros, dos fatores desencadeadores de doenças naquele modelo de negócio (e as possíveis causas de acidentes de trabalho), das principais causas motivadoras de afastamentos.

Através do levantamento do  maior número possível de indicadores é possível verificar os riscos iminentes em uma organização. Quanto maior o número de riscos identificados, mais elevados serão os custos  médicos. A partir deste levantamento e das posteriores análises, deve-se implantar programas de saúde  para reduzir os fatores de incapacitação (neste caso ações corretivas) e de programas educativos (ações preventivas) que busquem o envolvimento de seus agentes.

A busca de engajamento para o estabelecimento de uma “cultura do bem estar” destaca o papel das lideranças neste “compromisso com a saúde” para a realização das mudanças desejadas. “Liderar pelo exemplo” é outro aspecto fundamental para a adesão e sobrevivência dos programas. O uso de sistemas e ferramentas de avaliação capazes de mensurar os efeitos da saúde na produtividade e dos programas de saúde corporativa, não medindo apenas os processos(ie. quantas pessoas estão envolvidas, engajadas e atuando nos programas implantados) mas efetivamente medindo os resultados (o que se tem alcançado, modificado) é outro aspecto considerado determinante no processo.

“Apaixonados pela vida”, “ Como inspirar as pessoas a mudar sua vidas”, “investir em saúde pela conscientização, auto estima, melhora de saúde, orientação estratégica, atração e fidelização de talentos e manutenção de uma população saudável”  são citações de  programas e objetivos (respectivamente) de grandes organizações como a  TAM, a Abbott e a Vivo  apresentados no evento, organizações que possuem programas voltados à Gestão da Saúde que já trazem resultados efetivos para as pessoas e para os negócios.

Os  eventos relacionados à saúde buscam a mudança de paradigma e a  interiorização de uma nova filosofia:  cuidar da saúde e não apenas tratar de doenças. Ações preventivas devem reduzir os custos médicos e os elevados impactos para o negócio bem como propor ações sustentáveis que impactem positivamente na vida das pessoas, através de mudanças de hábitos.

Veja mais em: ABQV

terça-feira, 12 de julho de 2011

Em 2012 vale a Folha de Pagamento Digital (FPD)

As empresas terão a partir do início de 2012 uma nova obrigação legal com a Receita Federal. Trata-se da FPD, e-FOPAG  ou folha de pagamento digital, extinguindo a obrigatoriedade da folha de pagamento impressa e o atual MANAD.

Este novo sistema, chamado oficialmente de EFD-Social, tem por objetivo  ampliar o controle do fisco sobre as contribuições, padronizar as informações trabalhistas e previdenciárias oriundas da folha de pagamento e viabilizar as fiscalizações.

O projeto prevê, a longo prazo,  a unificação de todos os arquivos enviados atualmente pelas empresas, que são: CAGED, DIRF, MANAD, GFIP, GRRF e a RAIS, consequentemente, integrando as informações para o  Ministério do Trabalho, Receita Federal, Caixa Econômica Federal, Justiça do Trabalho e Previdência Social.

Para atender à nova exigência é importante que as empresas se antecipem, procurando analisar se a atual folha de pagamento está em conformidade com a legislação vigente e da mesma forma verificar a correta apuração dos encargos sociais.